Cícero Coimba, neurologista da Unifesp (antiga Escola Paulista de Medicina- onde fiz meu mestrado em Biologia Molecular) recomenda atitudes que podem auxiliar, e muito, o tratamento da doença.
Espero que suas palavras possam ajudar tanto os pacientes como os cuidadores e familiares.
ATITUDES QUE AUXILIAM NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE PARKINSON
Três atitudes que podem auxiliar no tratamento da doença :
a) - NADA DE FICAR RECLUSO. "Quanto mais tempo o paciente se fecha por vergonha dos sintomas, mais deprimido ele ficará, e isso só piora a doença. Por isso, a melhor solução é aceitar o problema e reagir", recomenda o neurologista. Um exemplo de que esta é a melhor fórmula para conviver bem coma o problema é o ator Paulo José, de 68 anos, que mantém sua rotina de trabalho e não dá chance para a doença avançar. Ele conta que até se mostra mais entusiasmado hoje, depois do diagnóstico: "Na hora de trabalhar, não tenho Parkinson?", diz o ator.
b) - FAMÍLIA, MÉDICOS E AMIGOS DEVEM MOSTRAR AO PACIENTE QUE É POSSÍVEL CONVIVER COM A DOENÇA. Fazer com que o paciente se sinta útil e ativo o deixará mais estimulado a reagir à doença. "Deixe-o fazer as coisas, ficar o tempo inteiro em cima faz com que se sinta incapaz", recomenda o neurologista.
c) - PRATICAR ATIVIDADES ALTERNATIVAS, como artesanato e pintura, ajuda a amenizar os sintomas e alivia o estresse emocional. "A área do cérebro responsável pela concentração na hora de executar estas atividades é a mesma que provoca os tremores. Se você usa essa área para executar as atividades, diminui a produção dos tremores", explica Cícero.
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